sábado, 31 de julho de 2010

Teatro Gil Santana pode fechar as portas

O pedido de despejo do Teatro Gil Santana, que funciona há 14 anos no bairro do Rio Vermelho, sensibilizou o engenheiro Olavo Fonseca, diretor do Grupo Sonar.O empresário inicia uma campanha de apoio ao abaixo-assinado que objetiva a permanência do teatro, além de doar projeto acústico completo ao espaço. “Caso as instalações consigam ser mantidas ou mesmo se o teatro mudar de local, faremos um novo projeto acústico. Queremos sair vencedores desta batalha”, afirma o engenheiro, que assina o projeto acústico dos principais teatros da capital baiana, como Teatro Vila Velha, Teatro Jorge Amado, Teatro Casa do Comercio, Teatro SESC Pelourinho, Teatro SESI Rio Vermelho, Teatro Cidade do Saber em Camaçari, entre vários outros.


Referência para o universo lúdico infanto-juvenil de Salvador, o Gil Santana promove, além dos espetáculos teatrais, oficinas para atores - adultos e crianças, inclusive portadoras de necessidades especiais – e lançamento de livros infantis. “Essa luta não é apenas por um espaço predial, mas pela preservação da memória da cultura baiana, das aventuras da infância e das juventudes em momentos de entretenimento”, afirma o diretor do teatro, Gil Santana. Com um ambiente pequeno, o local é considerado como teatro de bolso e favorece o desenvolvimento infantil na arte lúdica, criatividade e aprendizagem cultural. “O fato do fechamento do teatro me sensibilizou justamente porque sempre levei meus filhos para assistir às peças teatrais e acho importante preservar o espaço, já que a cidade conta com poucas casas como esta”, explica Olavo Fonseca.


Elena Martinez

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