sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Samba de Roda em exposição fotográfica na Casa da Música

Foi aberta ao público nesta quarta-feira (13) a exposição fotográfica “Ritmo em imagens: o samba de roda baiano”, na Casa da Música, localizada no Parque Metropolitano do Abaeté. O acervo reúne fotografias de pessoas que compõem a história do samba de roda na Bahia. Os amantes da fotografia poderão acompanhar a exposição até o dia 13 de março, de terça a sábado, das 9 às 16h.

As fotos pertecem ao acervo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Ipahn) e a fotógrafa Luciana Batista, que registra e preserva a cultura do samba de roda da Bahia.

A abertura da exposição começou com a apresentação do grupo cultural “Naiêco Capoeira”, em seguida, o grupo “Raízes de Acúpe” que faz parte da Associação de Sambadores e Sambadeiras do Estado da Bahia (ASSEBA) e para finalizar as apresentações, o público assistiu o grupo cultural “As Ganhadeiras de Itapuã”.

Para o coordenador da Casa da Música, Amadeu Alves, esse é o momento de conhecer a cultura do samba de roda. “A comunidade de Itapuã, através das fotografias, passam a conhecer um pouco do amplo universo que compõe a cultura do samba”, afirma Amadeu.

Para a visitante e moradora de Stella Maris, Sônia Beatriz, as fotos contribuem para resgatar a identidade cultural do samba. “Muito importante essa exposição, porque traz a tradição para conhecimento da população e resgata a cultura regional”, diz Sônia.

O grupo de samba “Raízes de Acúpe” é formado por marisqueiros, pescadores e lavradores da comunidade do município de Santo Amaro da Purificação. O grupo é composto por 30 pessoas e foi fundado em 23 de junho de 2006. De acordo com a coordenadora do grupo, Joanice Fernandes, “Raízes de Acúpe foi criado com a finalidade de divertir as pessoas e não deixar morrer as heranças do samba deixadas pelos antepassados. As fotografias registram essa forma de expressão”, conta.

Já o grupo das Ganhadeiras de Itapuã, pretende revitalizar o folclore baiano, especialmente as tradições ligadas às comunidades de Itapuã e do Abaeté. O nome surgiu das escravas que, em combinação com os seus senhores, dedicavam-se à venda de peixes, frutas e tecidos, nas ruas da cidade. Elas entoavam as músicas para vender seus produtos e quitutes. “As Ganhadeiras fazem samba de roda, que é a parte musical, mas também tem teatro, maculelê e capoeira”, explica Nicinha, representante do grupo.

Confira esta matéria também no site Pura Notícia

Elena Martinez

Nenhum comentário: